Em sentido contrário, as importações atingiram 147 milhões de euros, o que representa um aumento de 3,4 %.
A diferença é significativa, todavia bastante menor da que se verificou, por exemplo, em 2018, ano em que a Região importou quase o dobro do que exportou.Os maiores volumes de exportações dos Açores referem-se a peixe fresco, conservas, bebidas e tabaco.
Nas importações os valores mais significativos são produtos agrícolas e industriais, mas a Região também adquire noutros países produtos alimentares, bebidas e tabaco.
A nível nacional, no conjunto do ano de 2020, as exportações diminuíram 10,2 % enquanto as importações decresceram 15,2%, o que representa uma forte desaceleração face aos acréscimos verificados em 2019.
Desde 2009 que as exportações de bens não registavam uma variação homóloga negativa.
O défice da balança comercial atingiu 14 051 milhões de euros em 2020, o que representa uma diminuição de 6 024 milhões de euros face ao ano anterior, refletindo-se num acréscimo da taxa de cobertura de 4,4 p.p.
As exportações e importações de combustíveis e lubrificantes diminuíram 32,1% e 35,6%, respetivamente, face ao ano anterior, correspondendo à categoria económica com maiores decréscimos relativos no total do ano.
No conjunto do país, bens alimentares e bebidas foi a única categoria que apresentou um valor positivo (+ 0,7%) nas exportações, tendo as importações apresentado um valor negativo (-4,3%).
As quebras, tanto nas importações como exportações começaram a diminuir em Fevereiro de 2020, tendo atingido os valores mais baixos em Abril e Maio.
Entretanto, o SREA divulgou ontem que no 4.º trimestre de 2020 saíram da Região Autónoma dos Açores 46 501 toneladas de produtos lácteos, um aumento de 6,9% face ao período homólogo de 2019, com um valor total de 73,0 milhões de euros.
Também no 4.º trimestre de 2020 saíram da Região Autónoma dos Açores 3 162 toneladas de carne de bovino, correspondendo a 14 457 carcaças de animais abatidos nos matadouros da região, um aumento de 12,5% em peso e 8,9% em carcaças.
Texto e gráfico de Rafael Cota
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