domingo, 29 de dezembro de 2019

Contas Regionais - 2018

 
PIB nos Açores cresce menos que a média nacional



O PIB dos Açores registou, em 2018, uma taxa de crescimento real de 2 %, superior ao verificado em 2017, que foi de 1,7%, mas inferior à média do país se situou nos 2,4%.

Os dados das contas regionais agora divulgados pelo SREA têm como referência uma nova base, a base de 2016, que substitui a base 2011. Assim, neste novo quadro, a taxa de evolução real do PIB dos Açores em 2018 (2%) apenas foi superior às taxas de crescimento das regiões da Madeira (0,6%) e do Alentejo (1,0%). As restantes regiões estatísticas apresentam aumentos superiores, o Norte com 2,9%, a Região, a taxa de crescimento mais alta, seguindo-se Lisboa (2,6%), o Algarve (2,4%) e o Centro (2,2), como mostram os gráficos que se publicam junto.

Todavia, segundo os mesmos dados, em 2018, a região dos Açores foi a única que registou aceleração relativamente ao ano anterior, todas as outras regiões apresentam desaceleração em 2018.

O valor do PIB dos Açores de 2017, a preços correntes, é estimado, pelo INE, em 4.111 milhões de euros e em 2018 em 4.262 milhões, sendo o PIB per capite de 17,5 mil euros, o que significa um aumento de 4,2%.

O PIB per capite na Região é inferior ao valor registado na Madeira (19,2 mil euros), à média do país (19,8 mil euros) e à região de Lisboa, que é o mais elevado (22,8 mil euros por habitante).

Os dados agora divulgados são definitivos, relativamente a 2017 e provisórios relativamente a 2018. Os valores relativos às contas de 2019 sairão, como habitualmente,  no final do próximo ano. Tendo em conta os dados que têm sido divulgados, não se perspetiva um resultado muito melhor.



Contexto nacional e europeu

Os Açores mantêm, em 2018, o índice de 88,3 pontos da média nacional, igual a 2017, mas inferior ao ano de 2016 que foi de 90.  Apresentam divergência a  Madeira (-1,7 pontos  percentuais), Lisboa  (-0,6 p.p.)  e  o Alentejo  (-1,2 p.p.). Registam convergência a região do Algarve (1 p.p.), o Centro (0,2 p.p.) e o Norte (0,4 p.p.). O Índice Açores (88,3) continua superior aos Índices do Norte (85) e Centro (86,7)



Relativamente à média da União Europeia, (UE28), verifica-se que em 2018 os Açores apresentam uma muito ligeira convergência, passando de 67,7 p.p em 2017 para 67,8 p.p. em 2018. O Índice dos Açores é superior ao das regiões do Norte (65,2) e do Centro (66,6), enquanto o país se encontra com 76,8.

No mesmo ano de 2018, apresentam divergência com a U.E., as regiões da Madeira (-1,2 p.p.), do Alentejo (-0,8 p.p.) e de Lisboa (-0,2 p.p.).










quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Indicador de Actividade Económica (IAE) - Açores


PIB Açores - 2018

Novos dados do INE e do SREA

PIB nos Açores cresce menos
que a média nacional



(Publicado no Diário Insular de 19 de Dezembro)


O PIB - Produto Interno Bruto dos Açores registou, em 2018, uma taxa de crescimento real de 2 %, superior ao verificado em 2017, que foi de 1,7%, mas inferior à média do país, que se situou nos 2,4%.

Os dados das contas regionais agora divulgados pelo SREA - Serviço Regional de Estatística dos Açores têm como referência uma nova base, a base de 2016, que substitui a base 2011.
Assim, neste novo quadro, a taxa de evolução real do PIB dos Açores em 2018 (2%) apenas foi superior às taxas de crescimento das regiões da Madeira (0,6%) e do Alentejo (1,0%).
As restantes regiões estatísticas apresentam aumentos superiores - o Norte com 2,9%, a Região com a taxa de crescimento mais alta, seguindo-se Lisboa (2,6%), o Algarve (2,4%) e o Centro (2,2), como mostram os gráficos que se publicam junto e que são da autoria do jornalista Rafael Cota, que também os analisa neste texto.
Todavia, segundo os mesmos dados, em 2018, a região dos Açores foi a única que registou aceleração relativamente ao ano anterior. Todas as outras regiões apresentam desaceleração em 2018.
O valor do PIB dos Açores de 2017, a preços correntes, é estimado, pelo INE, em 4.111 milhões de euros e em 2018 em 4.262 milhões, sendo o PIB per capita de 17,5 mil euros, o que significa um aumento de 4,2%.
O PIB per capita na Região é inferior ao valor registado na Madeira (19,2 mil euros), à média do país (19,8 mil euros) e à região de Lisboa, que é o mais elevado (22,8 mil euros por habitante).
Os dados agora divulgados são definitivos relativamente a 2017 e provisórios relativamente a 2018. Os valores relativos às contas de 2019 sairão, como habitualmente, no final do próximo ano. Tendo em conta os dados que têm sido divulgados, não se perspetiva um resultado muito melhor.

Convergência nacional
pior do que em 2016

Os Açores mantêm, em 2018, o índice de 88,3 pontos da média nacional, igual a 2017, mas inferior ao ano de 2016, que foi de 90. 
Apresentam divergência em relação à  Madeira (-1,7 pontos  percentuais), Lisboa  (-0,6 p.p.)  e  o Alentejo  (-1,2 p.p.).
Registam convergência com as regiões do Algarve (1 p.p.), Centro (0,2 p.p.) e Norte (0,4 p.p.). O Índice Açores (88,3) continua superior aos Índices do Norte (85) e Centro (86,7)
Relativamente à média da União Europeia, (UE28), verifica-se que em 2018 os Açores apresentam uma muito ligeira convergência, passando de 67,7 p.p em 2017 para 67,8 p.p. em 2018.
O Índice dos Açores é superior ao das regiões do Norte (65,2) e do Centro (66,6), enquanto o país se encontra com 76,8.
No mesmo ano de 2018, apresentam divergência com a U.E. as regiões da Madeira (-1,2 p.p.), do Alentejo (-0,8 p.p.) e de Lisboa (-0,2 p.p.).

Rendimento per capita
cresce abaixo do país
 Com as contas regionais, o INE divulgou, igualmente, o Rendimento Disponível Bruto das famílias das regiões, verificando-se que em 2017 as famílias dos Açores tiveram um RDB - Rendimento Disponível Bruto per capita de 12.547 euros, enquanto a média nacional foi de 12.773 euros, o que significa que em 2017 as famílias dos Açores tiveram um aumento de rendimento per capita de 3,0%, enquanto a média nacional cresceu 3,5%

sábado, 7 de dezembro de 2019

Poder de compra


Estes dados foram objeto de análise de Osvaldo Cabral no jornal "Diário dos Açores" de 3 de Dezembro, com o título "A ilha das assimetrias e da pobreza".

População empregada