terça-feira, 10 de setembro de 2019

Exportação de bovinos


Informação da direção regional da Agricultura

Novos mercados justificam crescimento da exportação de bovinos


O aumento da exportação de animais vivos no primeiro semestre deste ano, noticiado pelo DA deve-se à "valorização que se verifica, atualmente, dos bovinos com elevado potencial genético, destinados à recria e à engorda", de acordo com a informação enviada pela direção regional da Agricultura (DRA).

“O número de animais produzidos na Região (abatidos e exportados em vida) tem vindo a aumentar de forma consistente, em resultado da estratégia e do investimento do Governo Regional na modernização das explorações agrícolas e na rede regional de abate, bem como das políticas públicas definidas para o setor, designadamente no âmbito do programa POSEI”, frisa a informação enviada.


Operador espanhol prefere gado vivo


O crescimento da exportação de gado vivo tem maior expressão na ilha do Pico que é responsável por cerca de 25% de todos os animais exportados em vida para fora da região, alguns com destino aos mercados emergentes de países do Oriente.

De acordo com a informação fornecida pela DRA “o aumento verificado este ano é, também, consequência do aparecimento no mercado de um novo operador espanhol que tem valorizado melhor os animais em vida”.

“A seca verificada o ano passado e a menor disponibilidade de alimentos, no início do corrente ano, terá tido também um contributo decisivo para o aumento do número de animais exportados em vida.”

A DRA frisa que “não há qualquer relação entre o aumento do número de animais abatidos ou exportados em vida com a alegada redução de efetivos, designadamente com vista à diminuição da produção de leite”.  

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