A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito
à habitação foi 3,649% em junho, o valor mais elevado desde abril de 2009,
traduzindo uma subida de 25,1 pontos base face a maio (3,398%). A prestação
média fixou-se em 361 euros em junho, mais 100 euros que em junho de 2022, o
que traduz um aumento homólogo de 38,3%. O valor médio da prestação subiu para
609 euros em junho (aumento de 48,9% face ao mesmo mês do ano anterior).
É muito provável que voltem a registar-se subidas nos créditos, dia 27 de Julho, o BCE voltou a subir as taxas de juro em 25 pontos.
Segundo o banco central presidido por Christine Lagarde,
"a inflação continua a descer, mas espera-se que ainda continue demasiado
elevada durante demasiado tempo".
"As futuras decisões do conselho do BCE assegurarão que as taxas de juro diretoras do BCE sejam fixadas em níveis suficientemente restritivos, durante o tempo que for necessário, para conseguir um retorno da inflação" aos 2%.
A subida desta quinta-feira estava praticamente garantida pois a inflação da zona euro continua muito longe do objetivo, ronda atualmente os 6,4% (estimativa para junho, do Eurostat).
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